São muito poucos eventos no planeta que conseguem mobilizar bilhões de pessoas. Na maior parte das vezes, estes são eventos históricos, como a queda do muro de Berlim, ou o fim de uma grande guerra.
No entanto, há um evento que, de quatro em quatro anos, mobiliza dezenas de nações: a Copa do Mundo de futebol. Inaugurado em 1930, o torneio já contou com diversos formatos, e há quem diga que seu espírito original já morreu, em meio ao futebol de superestrelas. Porém, é inegável seu sucesso de público.
Quais seriam as causas, então, de tamanha popularidade? A primeira reside no próprio futebol. O esporte é considerado, de lavada, mais popular do mundo. Muito se deve à sua simplicidade, que permite o jogo nas mais simples localidades.
Esta popularidade, evidentemente, chamou a atenção da mídia durante todo o século XX. Porém, apenas no início dos anos 1990, com a forte injeção de dinheiro no futebol europeu, que a cobertura futebolística alcança seu auge.
A Copa do Mundo representa de forma categórica estes avanços pelo fato de ser a grande agregadora das melhores seleções do mundo. Consequentemente, a maior parte dos melhores jogadores estão lá. Todos estes fatores criaram um caldo cultural e midiático extremamente potente para a FIFA (Federação Internacional do Futebol), organizadora do mundial.
Em termos de comunicação, a Copa significa uma enorme oportunidade de publicidade para as marcas envolvidas. Não é sempre que um evento de um mês, desta magnitude, dá a oportunidade de expor um produto.
Por fim, é possível entender o poder de engajamento da Copa do Mundo com o uma grande confluência de fatores extremamente favoráveis. Ela lida com um esporte extremamente popular, seus maiores craques, e milhões de pessoas com sede por este produto.