Entramos em uma nova década que promete trazer inovações estruturais para nossa relação com a tecnologia. Neste caso, muda também a experiência de se vivenciar também a realidade, dado o potencial da capacidade de processamento de dados e sua transmissão via redes 5G. 

Se há algo certo neste prognóstico é que isso tudo mudará estruturalmente a cara da interação digital. Esta transformação estética pode matar serviços que estamos acostumados a usar, receber e interagir. Um deles, e talvez um dos mais antigos remanescentes dos primórdios da internet é o email marketing. 

Assim como uma correspondência, seu objetivo é se comunicar com a audiência na leitura de emails, seja com conteúdo institucional, de interesse, ou mesmo com oferta de vendas. O modelo, que já perdeu muito espaço nos últimos anos pela queda de interesse dos jovens por ferramenta de e-mails, poderá ter um fim no futuro? O que causaria esta queda derradeira.

É importante entender que, nos últimos vinte e cinco anos, o email, como ferramenta de comunicação, teve sua função de mudada de forma estrutural. Ele saiu da posição de uma ferramenta de contato cotidiano entre amigos, familiares, grupos de interesse e de trabalho para se tornar principalmente corporativa. O contato privado, seja ele como for, migrou para mensageiros mais instantâneos desde ascensão de ferramentas como o MSN até o Whatsapp, amplamente utilizado nos dias de hoje. 

Assim, o email segue tendo importância em ambientes estudantis, corporativos e também em comunicação institucional, principalmente em diálogos com prestadores de serviços, como provedores de internet e TV a cabo, nas quais o registro das conversas é importante.

Dentro deste aspecto, percebe-se que o uso do email está cada vez mais restrito. O acesso vem diminuindo, se tornando pontual. A chance de impacto diminui quando se pensa num marketing sem pretensões claras e objetivos centrais.

No entanto, se o email marketing é cotado como uma ferramenta de valor dentro da estratégia de comunicação da marca, e tem importância e o interesse do público, ele continuará tendo valor. A plataforma, como um todo, ainda tem importância para um amplo público, e mesmo menos vigorosa, ainda resistirá.