O famigerado "novo normal" ou, em outras palavras, o que se espera do mundo após a pandemia da Covid-19, ainda é uma incógnita em diversas áreas. Uma delas é o mundo dos negócios, um dos mais impactados pelo isolamento social, tanto para o impulsionamento das vendas quanto para o declínio delas, dependendo da adaptação das marcas à Era Digital do consumo. De acordo com informações da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), nunca se vendeu tanto por e-commerce no país. Prova disto é que, durante a pandemia, nada menos do que 107 mil lojas abriram versões online de seus negócios.
Já de acordo com um levantamento da empresa de tecnologia Wevo, farmácia e itens de utilidade doméstica foram os mais consumidos por quem está na quarentena. Moda, alimentos e serviços dominam a lista, seguidos por Esporte e Lazer" e "Brinquedos e Games". Se, antes da imposição do isolamento social, a ABComm relatava o crescimento mensal de 10 mil empresas por mês, esse número mais do que triplicou desde março. Isto não seria possível se, no mesmo período, o número de consumidores não tivesse aumentado: foram mais de 2 milhões de novos usuários comprando via e-commerce durante os meses de março e junho desde ano. Já de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Faceook, 30% dos usuários da rede aumentaram o consumo no último trimestre.
Considerando o mês de março, em comparativo entre os anos 2019 e 2020, o E-commerce apresentou alta de 42.31% nas vendas, segundo a divulgação mais recente do índice MCC-ENET. O número está diretamente ligado a outra pesquisa da NZN Inteligence, que aponta: 82% dos consumidores brasileiros com acesso à internet já fizeram compras online. Deste número, 74% dos consumidores informa que a modalidade de compra online, inclusive, é a melhor opção, em vez da escolha por uma loja física.