Um dos grandes desafios da publicidade é criar formas de se relacionar ao público de maneira genuína. Neste sentido, a estratégia de publicidade nativa se destaca como uma excelente forma de se inserir no debate do seu nicho, e consequentemente ganhar a confiança do consumidor.
Mesmo os não-familiarizados com este nome já devem ter tido contato com o modelo. O native advertising consiste no desenvolvimento de um conteúdo que não tem intenção direta de venda, mas de informar o consumidor e criar uma lealdade à marca. Exemplos não faltam: canais de Youtube, jornais, podcasts e diversas outras mídias abraçaram este formato, por diversos motivos.
Em primeiro lugar, por não ter um formato clássico de propaganda, ele é menos agressivo à audiência. O conteúdo gerado não causa uma desconfiança, pelo contrário -- ele insere o consumidor em seu mundo. Uma marca de materiais esportivos pode fazer uma série de filmes sobre a história das modalidades olímpicas, inserindo-se e contextualizando a audiência sobre sua importância neste processo.
Neste sentido, os consumidores ganham um sentimento de pertencimento ao universo da marca, e cria uma relação única entre estes dois entes. Isto, evidentemente, estreita laços importantes, e a audiência terá uma maior lembrança da marca em momentos de compra, por exemplo.
Este modelo funciona como uma espécie de branding. É, de fato, um desenvolvimento da ideia da marca para sua audiência. Desta forma, não é a única estratégia que deve ser usada. O native advertising deve ser uma ferramenta dentro de um plano de ação, sendo usada em conjunção com outras estratégias.
Para isso, é sempre importante contar com profissionais conceituados e que entendam de qual é o melhor plano para um determinado negócio. Nenhuma ferramenta é soberana, ou a única opção, mas sim uma arma, entre um grande arsenal que a comunicação digital oferece