Vítima de fraude na internet, o famoso médico Drauzio Varella recorreu à coluna que assina no Jornal Folha de São Paulo, no último domingo (01/09) para desmentir uma publicação que utiliza a sua imagem para vender um produto contra dores nas articulações.
Preocupado com pessoas que poderiam ingerir a medicação, o médico chamou a atenção para as Fake News disseminadas em redes sociais como o Facebook e o Instagram, indiscriminadamente. No entanto, esse não foi um caso isolado e nem local, já que o próprio Facebook anunciou medidas para combater matérias que enganem os usuários, principalmente ao que se refere à saúde do público. Com o título "Lidando com conteúdos sensacionalistas sobre saúde", o Gerente de produto da rede social, Travis Yeh assina um artigo que garante a tomada de medidas contra quem disseminar conteúdos nocivos.
De acordo com o comunicado oficial, as publicações consideradas sensacionalistas, em relação à saúde, tanto as que promovam algum produto quanto as que sejam consideradas duvidosas em suas informações terão distribuição reduzida entre os usuários e podem, se denunciadas, sofrer sanções como a exclusão da publicação e bloqueio temporário da página autora. No texto de Travis Yeh, o Facebook orienta que as páginas chequem a veracidade do conteúdo antes de disseminá-lo, garantindo que elas não desinformem ou iludam o público, principalmente na tentativa de vender produtos com promessa de benefícios à saúde.
"Sabemos que as pessoas não gostam de postagens sensacionalistas ou de spam, e que conteúdos enganosos sobre saúde são particularmente ruins para nossa comunidade. Assim, no último mês fizemos duas atualizações na classificação para reduzir (1) posts com afirmações exageradas ou sensacionalistas sobre saúde e (2) posts tentando vender produtos ou serviços com base em alegações relacionadas à saúde. Para a primeira atualização, avaliamos se uma publicação sobre saúde exagera ou engana — por exemplo, fazendo uma afirmação sensacionalista sobre uma cura milagrosa. Para a segunda atualização, avaliamos se uma publicação promove um produto ou serviço com base em uma alegação relacionada à saúde — por exemplo, promovendo uma medicação ou pílula para ajudar você a perder peso.", afirma trecho da publicação no blog do Facebook.